O ELEFANTE
Cláudio Fajardo
Oh, minhas orelhas largas que os palmos não contam
Oh, minha tromba, que alegra mas não trepa
Oh, meu olhar triste, de um tristeza indefinida
Oh, meu cobiçado marfim
Oh, minhas patas pesadas de andar suave
Oh, meu porte paquiderme
Depois dos circos e muitos espetáculos
Volto à floresta
E ainda me fazem prestar posando
De caça para o Rei de Espanha fotografar.
O ELEFANTE
Oh, minhas orelhas largas que os palmos não contam
Oh, minha tromba, que alegra mas não trepa
Oh, meu olhar triste, de um tristeza indefinida
Oh, meu cobiçado marfim
Oh, minhas patas pesadas de andar suave
Oh, meu porte paquiderme
Depois dos circos e muitos espetáculos
Volto à floresta
E ainda me fazem prestar posando
De caça para o Rei de Espanha fotografar.